O Dia Internacional da Mulher está ligado aos movimentos feministas que buscavam mais dignidade para as mulheres e sociedades mais justas e igualitárias. Em 8 de março de 1857, a primeira greve norte-americana conduzida somente por mulheres foi cruelmente reprimida, causando a morte das operárias. Muitos outros protestos se seguiram nos anos seguintes a este episódio e em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada na Dinamarca, foi proposto que o dia 8 de março fosse declarado Dia Internacional da Mulher em homenagem às operárias de Nova Iorque. A partir de então esta data começou a ser comemorada no mundo inteiro. A data foi reconhecida oficialmente em 1975 pela ONU.
Apesar da luta de diversas organizações ao redor do mundo, há muito a se fazer em busca pela igualdade dos direitos das mulheres e, como em todas as causas justas, os progressos são lentos.
As estatísticas mostram que:
- são destinados aos homens os melhores cargos e salários: 5,5% dos homens chegam a um cargo de direção, e apenas 3,9% das mulheres
- para cada R$100 recebidos pelo funcionário do sexo masculino, uma mulher receberá R$66,10
- mulheres têm mais tempo de estudo, em média, 8,6 anos, quando a média nacional entre a população ocupada é de 7,6 anos. Mesmo assim recebem 80,6% do salário dos homens com a mesma escolarização.
- mulheres inseridas no mercado de trabalho dedicam 22,1 horas por semana às tarefas da casa, enquanto os homens gastam apenas 9,9 horas com essas atividades. A dupla jornada ainda é a realidade da mulher brasileira.
Mesmo deixando de lado as desigualdades sociais e culturais, a violência contra a mulher é chocante:
- o Brasil libera o ranking mundial de violência contra a mulher. De acordo com uma pesquisa feita pela Sociedade de Vitimologia Internacional, chega a 25% o número de mulheres no país que sofrem violência e 70% das mulheres assassinadas foram vítimas dos próprios maridos
- na Índia 5 mulheres são assassinadas por dia em conseqüência de disputas relacionadas ao dote
- na África cerca de 6 mil meninas sofrem mutilação genital a cada dia
O economista Marcelo Neri, chefe do Centro de Polícias Sociais da FGV, considera que o próprio mercado reduzirá as diferenças de gênero. Ele explica: quanto mais jovem a população, mais as mulheres superam os homens em educação. De onde se conclui que, no futuro, as mulheres serão, em média, mais qualificadas que os homens. O tempo dirá...
Penso que com tanta notícia que desfavorece o universo feminino não há muito a comemorar, além do fato de que as mulheres vivem em média quase 8 anos a mais do que os homens.
Apesar da luta de diversas organizações ao redor do mundo, há muito a se fazer em busca pela igualdade dos direitos das mulheres e, como em todas as causas justas, os progressos são lentos.
As estatísticas mostram que:
- são destinados aos homens os melhores cargos e salários: 5,5% dos homens chegam a um cargo de direção, e apenas 3,9% das mulheres
- para cada R$100 recebidos pelo funcionário do sexo masculino, uma mulher receberá R$66,10
- mulheres têm mais tempo de estudo, em média, 8,6 anos, quando a média nacional entre a população ocupada é de 7,6 anos. Mesmo assim recebem 80,6% do salário dos homens com a mesma escolarização.
- mulheres inseridas no mercado de trabalho dedicam 22,1 horas por semana às tarefas da casa, enquanto os homens gastam apenas 9,9 horas com essas atividades. A dupla jornada ainda é a realidade da mulher brasileira.
Mesmo deixando de lado as desigualdades sociais e culturais, a violência contra a mulher é chocante:
- o Brasil libera o ranking mundial de violência contra a mulher. De acordo com uma pesquisa feita pela Sociedade de Vitimologia Internacional, chega a 25% o número de mulheres no país que sofrem violência e 70% das mulheres assassinadas foram vítimas dos próprios maridos
- na Índia 5 mulheres são assassinadas por dia em conseqüência de disputas relacionadas ao dote
- na África cerca de 6 mil meninas sofrem mutilação genital a cada dia
O economista Marcelo Neri, chefe do Centro de Polícias Sociais da FGV, considera que o próprio mercado reduzirá as diferenças de gênero. Ele explica: quanto mais jovem a população, mais as mulheres superam os homens em educação. De onde se conclui que, no futuro, as mulheres serão, em média, mais qualificadas que os homens. O tempo dirá...
Penso que com tanta notícia que desfavorece o universo feminino não há muito a comemorar, além do fato de que as mulheres vivem em média quase 8 anos a mais do que os homens.
Fonte:
http://www.arteducacao.pro.br/homenagem/mulher.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_da_Mulher
http://www1.folha.uol.com.br/folha/interacao/mulher_2001.shtml
http://www.feebpr.org.br/Mulher/Estatisticas.htm
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